![]() JJ#73Um quarto da edição nº 73 da “JJ” é dedicado à Covid-19 e aos seus efeitos sobre o jornalismo. Segundo o estudo realizado por um grupo de investigadores, empurrou os profissionais para casa e desferiu um rombo nas expetativas. Ponto de partida para um dossiê sobre as diversas dimensões do fenómeno. Um segundo tema em análise na “JJ” 73 é a atividade desenvolvida pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista. Oportunidade para perceber em que medida a sua intervenção se cruza com a da ERC. E, claro, para entrevistar a primeira mulher a presidir à entidade que intervém na acreditação e dispõe de competências disciplinares. Na Parte II publicamos dois depoimentos de homenagem a Vicente Jorge Silva e a João Gomes, recentemente falecidos. Espaço, a seguir, para as imagens com que o fotojornalista João Miguel Rodrigues “escreve” a história. Ainda neste número da “JJ”, mais uma das histórias que Gonçalo Pereira Rosa arranca aos arquivos da memória. Desta vez conta-nos um episódio que remonta aos anos da Segunda Guerra Mundial: O “espião” de Castelo Branco. |
Opinião »Jornalismo já não é um bom negócioA grande mudança no jornalismo está na relação entre os produtores e consumidores de notícias, o que vai exigir uma série de novas atitudes, regras e valores da parte do público em geral. Isto não quer dizer que o jornalismo será gratuito, pelo contrário. As pessoas terão que pagar pela notícia não mais como uma assinatura ou uma transação comercial, mas como uma adesão ao jornal, revista, site, programa radiofônico ou telejornal. (Carlos Castilho) Opinião »O bem essencial do jornalismoO debate sobre o jornalismo não é uma novidade. Mas o jornalismo é um bem essencial e precisamos todos de reavivar esse debate para não o deixarmos adormecer no seu papel transformador. (Jorge C.) Opinião »A era digital: colónias tecnológicas ou tecnologização para a soberania?O tráfego global da Internet aumentou quase 40% entre fevereiro e meados de abril de 2020 e espera-se que a procura por dados e serviços digitais continue o seu crescimento exponencial nos próximos anos. O tráfego global da Internet – a partir de novos desenvolvimentos tecnológicos – deve dobrar em 2022 para 4,2 Zettabytes por ano, considerando que 1 Zettabyte é equivalente a 1 bilião de Gigabytes. (Arístides Silvestris) Opinião »Brasil: Quando a ganância ofusca a autenticidade do jornalismoNum momento em que, felizmente, o jornalismo caminha para tornar a sua linguagem mais acessível e oferece ao público possibilidades como a checagem de notícias em tempo real, reportagens transmídia e conteúdos em podcasts, assombra que as altas cúpulas de empresas de comunicação não empreendam uma autoanálise. (Lucas de Andrade) Notícias »Novo jornal digital em fase embrionáriaEstá a nascer um novo projecto de comunicação – noticia a TSF. Um jornal digital, que parte da comunidade e que tem como inspirador o almirante Martins Guerreiro, um dos mais activos organizadores do movimento político que, no interior da Marinha, viria a desembocar no 25 de Abril. Torre dos Tombos »Bolas fora no desporto da TVNo resumo de uma informação sobre o Barcelona, um jornalista de um dos canais de televisão pronunciou assim o nome do estádio do Barça: /camp náu/. Parece ser mais um caso da pandemia anglófona que ataca o audiovisual português há umas três décadas. Na dúvida, pronunciam as palavras estrangeiras à inglesa, com uma afectação na pronúncia que não aplicam às palavras portuguesas. Uma mania recorrente, por exemplo, é a abertura de todos os ‘O’ iniciais, o que deu origem a um disparate fonético que ouvi ontem – o mês de outubro pronunciado como /ótubro/ . Voltando ao Camp Nou (Campo Novo em português), a pronúncia correcta em catalão é /kam nôu/. (JAG) Opinião »Mais uma dobra do papel em busca do novo negócio“El País” já não está nas bancas de Paris, Lisboa ou Bruxelas. Cai outro símbolo de um modelo desactualizado. (Carlos Yárnoz) Ler mais…Opinião »O terrível abuso de estrelas do desporto expõe a lei da máfia nas redes sociaisSonja McLaughlan é apenas a última vítima inocente. Plataformas como Facebook e Twitter devem fazer mais para eliminar o ódio. (Simon Jenkins) Notícias »Como fazer melhores fotos com o ‘smartphone’Os ‘smartphones’ têm discos rígidos maiores e mais potência do que alguns laptops. E embora existam milhões de aplicativos, muitos deles usados para filmagem e fotografia por jornalistas móveis, Ivo Burum diz que os recursos padrão dos ‘smartphones’ comuns devem ser dominados primeiro. Opinião »Como construir um modelo de subscrição de sucessoComo resultado de seu trabalho no Reuters Institute da University of Oxford, Eduardo Suárez define os passos que um meio de comunicação deve seguir para lançar um modelo de pagamento: o que deve fazer antes de começar, em que medida deve mudar a sua estrutura e como deve investir a maior parte dos seus recursos na melhoria do produto digital, entre outras questões. |