A 38ª edição dos Prémios Gazeta, os mais prestigiados do jornalismo português, tem as suas candidaturas abertas até 30 de junho. Os trabalhos a concurso têm obrigatoriamente de ter sido publicados durante o ano de 2022 e serem assinados por jornalistas com carteira profissional.
Nesta iniciativa do Clube de Jornalistas, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Mutualista Montepio, são atribuídos oito Prémios Gazeta de Jornalismo: Prémio Gazeta de Mérito; Prémio Gazeta de Imprensa; Prémio Gazeta de Televisão; Prémio Gazeta de Rádio; Prémio Gazeta de Fotografia ; Prémio Gazeta Multimédia; Prémio Gazeta Revelação; Prémio Gazeta de Imprensa Regional.
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Desinformação em órgãos de comunicação regionais e locais, que urge combater, e impacto da inteligência artificial no Jornalismo, objeto de crescente atenção: eis os temas em análise no n.º 80 da revista “Jornalismo & Jornalistas”, publicada pelo Clube de Jornalistas, sob o olhar de Pedro Jerónimo e Ana Pinto Martinho, respetivamente.
A edição presta homenagem a quatro camaradas que partiram – o portfolio de fotografias é reservado a um deles, Bruno Neves, celebrado como “repórter de Abril” nas ruas do Porto. João Pedro Henriques escreve a propósito do 40.º aniversário do I Congresso dos Jornalistas, para perceber o que mudou desde então, e Jorge Mangorrinha assinala a “Tourada”, abalo no regime ditatorial, atento ao papel da Imprensa e da Censura. Júlio Roldão também puxa pela memória, num texto com marcas da sua experiência de décadas no Jornalismo.
Em entrevista, Luís Afonso revela como pode um cartunista tocar vários instrumentos sem sair do território profissional. A hilariante volta ao país, realizada em 1991 por um repórter da Sábado, “vestido” de ministro ficcionado, é contada por Gonçalo Pereira Rosa, em mais uma das suas “Histórias de Jornalistas”. A secção “Um dia na redação”, nascida de uma parceria com a Associação Repórteres em Construção, visita o jornal A Voz de Trás-os-Montes.
O livro “Volta aos Açores em Quinze Dias”, do jornalista José Pedro Castanheira, editado pela Tinta-da-China, venceu o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, anunciou a Associação Portuguesa de Escritores (APE).
De acordo com o júri do prémio, coordenado por José Manuel Mendes, “Volta aos Açores em quinze dias. Diário de Bordo de uma viagem para (Não) esquecer” é um “diário de bordo”, mas o que “à partida poderia parecer um formato algo limitado, acaba por ultrapassar o mero jornalismo (ainda que o mais brilhante) para se transformar na partilha com o leitor, sempre interpelado, de uma experiência rica de convivências humanas e não só, das mais elementares às mais profundas”.
O Conselho de Ministros aprovou a 25 de maio a transposição da diretiva relativa aos direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital.
O objetivo é a proteção da titularidade dos conteúdos de artistas, músicos, escritores e jornalistas na Internet, criando regras para a utilização do seu trabalho por terceiros, nomeadamente nas plataformas da Internet.
Com esta legislação europeia, gigantes tecnológicas como Facebook, Google e YouTube passam a ter responsabilidades para assegurar o respeito pelos direitos de autor.
A Exposição Prémio Estação Imagem 2022 Coimbra, uma organização da Casa da Imprensa e da Estação Imagem, vai ser inaugurada no próximo dia 25 de maio, na sede da Casa da Imprensa, em Lisboa.
Adra Pallón, fotojornalista galego que cobriu diversos incêndios em Portugal e em Espanha, foi o vencedor da edição 2022 (a 13.ª) do Prémio Estação Imagem, que anualmente distingue os melhores trabalhos de fotojornalismo do ano e é um dos maiores prémios do género na Península Ibérica. O seu trabalho, intitulado “Lume e Cinza”, inclui 10 fotos obtidas durante os grandes incêndios florestais de 2022.
A exposição, que irá expor os trabalhos premiados, estará patente de segunda a sexta, das 10h00 às 18h00 até 23 de junho (exceto feriados). Saiba mais aqui.
Esta quarta-feira, 10 de Maio, às 18h, vamos falar com os jornalistas que estavam fora de Portugal naquele dia.
Com a moderação de Cesário Borga, juntamos António Borga, José Manuel Barata Feyo, José Rebelo e Sandy Sloop no Clube de Jornalistas, quatro jornalistas que integravam as redacções da BBC, New York Times em Paris e Le Monde, a acompanhar em Lisboa jornalistas americanos e depois na UPI.
A menos de um ano da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e depois de já termos vivido mais dias de Democracia do que de ditadura, a Casa da Imprensa e o Clube de Jornalistas organizam a quarta Conversa de Jornalistas, sobre o Antes, o Durante e o Depois do 25 de Abril de 1974, com jornalistas que são testemunhas daqueles dias que fizeram a nossa história.
No próximo dia 10 de Maio, pelas 18h, vamos falar com os jornalistas que estavam fora de Portugal naquele dia. Uma Conversa que decorrerá na sede do Clube de Jornalistas, em Lisboa, e que é aberta ao público. No final, o público pode colocar perguntas ou contar alguma história relacionada com jornalistas estrangeiros.
A gestão dos espaços publicitários digitais dos títulos detidos pela Trust in News vai passar a ser assegurada pela equipa comercial do jornal Público, na sequência de um acordo que prevê também uma parceria editorial entre o diário da Sonaecom e as publicações do grupo dono da revista Visão. A parceria entra em vigor a partir de 1 de junho.
Os grupos anunciaram esta “parceria inovadora” num comunicado conjunto. Surge “no tempo certo e soma credibilidade” aos títulos, considera Luis Delgado, CEO da Trust in News, grupo de media que detém as marcas Visão, Visão Saúde, Visão Júnior, Caras, Exame, Jornal de Letras, Exame informática, Activa, A Nossa Prima e Holofote.
Dia 10 de Maio, às 18h, vamos falar com os jornalistas que estavam fora de Portugal naquele dia.
Com a moderação de Cesário Borga, juntamos António Borga, José Manuel Barata Feyo, José Rebelo e Sandy Sloop no Clube de Jornalistas, quatro jornalistas que integravam as redacções da BBC, New York Times em Paris e Le Monde, a acompanhar em Lisboa jornalistas americanos e depois na UPI.
A menos de um ano da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e depois de já termos vivido mais dias de Democracia do que de ditadura, a Casa da Imprensa e o Clube de Jornalistas organizam a quarta Conversa de Jornalistas, sobre o Antes, o Durante e o Depois do 25 de Abril de 1974, com jornalistas que são testemunhas daqueles dias que fizeram a nossa história.
No próximo dia 10 de Maio, pelas 18h, vamos falar com os jornalistas que estavam fora de Portugal naquele dia. Uma Conversa de Jornalistas aberta ao público que, no final, poderá colocar perguntas ou contar alguma história relacionada com jornalistas estrangeiros.
Noruega lidera Índice Mundial da Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras pelo sétimo ano consecutivo, Portugal surge este ano em 9º lugar
A 21.ª edição do Índice Mundial da Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras (RSF) foram divulgados no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala há 30 anos a 3 de maio, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Neste ranking, com 180 países e territórios avaliados, Portugal perdeu este ano a classificação de situação “muito boa” e caiu dois lugares, para a 9ª posição, passando a liderar o grupo de 44 países com uma “situação satisfatória”.
Segundo a análise dos Repórteres Sem Fronteiras, em 2023 há apenas oito países que podem ser considerados numa “situação muito boa” para a liberdade de imprensa. A Noruega lidera o ranking pela sétima vez consecutiva, seguindo-se a Irlanda, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Países Baixos, Lituânia e Estónia.
O prémio relativo à categoria “Imprensa Regional 2022” não foi atribuído devido à falta de peças elegíveis. Os jornalistas Lourenço Medeiros, da SIC, e Fátima Caçador, do Sapo Tek, receberam os Prémios Carreira 2021 e 2022, respetivamente.
O Prémio Nacional de Inovação na Comunicação Social visa reconhecer a qualidade dos trabalhos jornalísticos na área da inovação de base científica e tecnológica desenvolvida em Portugal.
Foram anunciados esta quinta-feira, 20 de abril, os vencedores da terceira edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão que distingue trabalhos jornalísticos publicados em Portugal e na Alemanha sobre o outro país. Os prémios incluem valores de 2.000, 1.000 e 500 euros, bem como, para o primeiro e segundo classificados, uma viagem para duas pessoas à Alemanha ou a Portugal e, para o terceiro classificado, um jantar para duas pessoas.
Os vencedores são:
Portugal: 1.º Prémio – Alexandra Prado Coelho: A gastronomia de Berlim não conhece regras nem fronteiras (Fugas, Público) 2.º Prémio – Ricardo J. Rodrigues: A corrida contra o tempo para salvar os insectos (Azul, Público) 3.º Prémio – Tiago Carrasco: A reviravolta histórica alemã quer ganhar a confiança dos Aliados (Expresso)
Alemanha: 1.º Prémio – Fabian Federl: Deixem arder! (Geo) 2.º Prémio – Tobias Asmuth: A barragem e a seca (Der Freitag) 3.º Prémio – Tilo Wagner: Em busca do quebra-mar (INDES – Revista de Política e Sociedade)
Os membros eleitos do Conselho de Redação e as delegadas sindicais do Diário de Notícias entregaram esta terça-feira, 18 de Abril, ao Presidente da República, esta CARTA ABERTA, aprovada num plenário da redação realizado no dia 8 de Março. Eis o seu conteúdo, na íntegra.
CARTA ABERTA DA REDAÇÃO DO “DIÁRIO DE NOTÍCIAS”
Dirigimo-nos a todos os que em Portugal percebem a necessidade de pluralismo na comunicação social para que o princípio democrático se mantenha forte. É a estes que a redacção do DN vem apelar para que connosco se mobilizem na defesa de uma inversão no rumo de degradação do DN enquanto jornal de referência.
Esta carta aberta surge por constatarmos ter sido, até agora, impossível o diálogo com a comissão executiva do Global Media Group no sentido de encontrar uma forma de reforçar este jornal, garantindo que o seu jornalismo não perde qualidade.
Três despedimentos coletivos nos últimos 14 anos (2009, 2014 e 2020) e rescisões ditas ‘amigáveis’, como as que foram tentadas no último mês, têm vindo a esvaziar o DN dos seus quadros mais qualificados. Atualmente, a redação está nos mínimos de sobrevivência, longe de poder medir os seus recursos com os concorrentes diretos e continuar a honrar a sua história de 158 anos.