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Responsabilidade dos media na polarização político/ideológica

5 de Outubro de 2022


A crescente expansão da extrema-direita à escala mundial ameaça a democracia, os direitos sociais e, no limite, a própria paz em vastas zonas regionais. Ao desenvolvimento da ideologia extremista e agravamento das práticas violentas não é estranha a acção dos media, como tem sido abundantemente reportado em publicações de referência, designadamente o Guardian e o Le Monde. É sobre esse fenómeno que escreve o jornalista Carlos Castilho, tomando como ponto de partida a situação no Brasil, onde as próximas semanas são encaradas por muitos com expectativa pessimista.

Segundo Castilho, o processo polarizador “ocorre porque o jornalismo tem um papel chave no desenvolvimento do chamado hiato de percepção (perception gap, no jargão inglês), ou seja, na diferença entre o que uma pessoa acredita ser a posição de outra pessoa, e o que esta última realmente pensa e age. As percepções surgem, majoritariamente, a partir de informações publicadas na imprensa e quanto maior o hiato de percepção, mais distorcida é a forma como uma pessoa vê quem não compartilha da mesma visão de mundo”.

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