A organização da Volta a Portugal em bicicleta respondeu ao pedido de esclarecimento do Sindicato dos Jornalistas sobre o termo de responsabilidade que está a exigir aos órgãos de informação que vão acompanhar a prova, assumindo “um erro” e informando que não vai aplicar o contestado ponto 5 do documento. 

No ponto 5 do Termo de Responsabilidade, o jornalista tem de declarar: «Participarei, sempre que solicitado, nas iniciativas de cariz social e educativo de sensibilização de todos os agentes desportivos e da sociedade para a prevenção e controlo da COVID-19.»

Na resposta, o assessor de imprensa da Federação Portuguesa de Ciclismo agradece o alerta do SJ e transmite que a inclusão do ponto referido “foi um erro e o mesmo não será aplicado”. 

Assim, os jornalistas que se queiram acreditar para a prova “poderão enviar o documento assinado, riscando esse ponto”, garante. 

“Pedimos desculpa por este erro e solicitamos que informe os associados do Sindicato que manifestaram reservas de que têm razão e que poderão enviar o documento riscando esse ponto”, pede o assessor, afastando qualquer “tentativa de condicionar o trabalho dos jornalistas”.

“Iremos informar os jornalistas já acreditados de que esse ponto não irá aplicar-se”, acrescenta, garantindo que serão feitos “todos os esforços, em termos regulamentares, para garantir a todos os jornalistas a maior liberdade de movimentos possível durante a Volta a Portugal, para que, mantendo as condições de segurança sanitária a que todos estamos obrigados, os jornalistas possam ter o acesso mais direto possível a todas as fontes”. 

(Comunicado do Sindicato dos Jornalistas)

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