O sistema mediático dominante trata bem dos seus interesses: aplica com cuidados os métodos de formatação da opinião, enaltecendo o que lhe convém, desinformando cirurgicamente e lançando um manto de opaco silêncio sobre realidades que não quer ver divulgadas. Nada disto é novidade, mas de vez em quando, como diria Prévert, alguém lança o pânico no cerimonial. Com frequência um jornalista. É o caso do argelino Mohsen Abdelmoumen, que acaba de dirigir uma carta aberta a “Madame ONU” a propósito da maneira como a questão da Argélia tem sido tratada naquela organização. É um daqueles documentos que nenhum cidadão do mundo pode ignorar e tem o dever de partilhar. (JAG)

» Lettre ouverte a Madame l’ONU (versão em francês) (versão em inglês)

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