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CJ na TV: A precariedade no jornalismo

9 de Novembro de 2009


Quarta-feira, 11, na RTP2, às 23 e 30

No sector dos media, os despedimentos ultrapassam as contratações, mas os 16 cursos superiores de jornalismo que existem no país registaram, no ano lectivo em curso, a candidatura de mais de 2500 jovens.
As saídas profissionais são cada vez menos e as redacções abrem-se trimestralmente aos jovens licenciados para, em geral, se fecharem no final de um período de trabalho quase gratuito a que despudoradamente se chama estágio.
O Clube de Jornalistas convidou para um debate sobre a precariedade no jornalismo João Pacheco, jornalista precário, Joana Clara, estagiária, e Manuel José Damásio, professor universitário. Dina Soares é a moderadora.

CJ na TV: A precariedade no jornalismo

Este ano, só no sector público, abriram 816 vagas no ensino universitário e politécnico da comunicação social.

De norte a sul do país, existem 16 cursos superiores de jornalismo aos quais se candidataram, no ano lectivo que decorre, mais de 2500 jovens.

E no entanto, as saídas profissionais neste sector são cada vez menos. As empresas de comunicação social estão em crise e, de um modo geral, os despedimentos são superiores às contratações.

As redacções enchem-se de jovens licenciados que, de três em três meses, iniciam um novo estágio, num ciclo que parece não ter fim.

E se as possibilidades de conseguir um emprego são escassas, as possibilidades de conseguir um emprego estável são ainda menores. Quem começa a trabalhar tem que se sujeitar a uma situação de precariedade que, muitas vezes, se arrasta durante anos.

Sem rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na saúde, os jovens jornalistas são obrigados a trabalhar à peça ou com sucessivos contratos a termo.

Problemas que não são um exclusivo da comunicação social mas que adquiriram, neste sector, uma grande dimensão.

TEMA: A precariedade no jornalismo

CONVIDADOS:
João Pacheco – Em situação precária.
Joana Clara – Estagiária
Manuel José Damásio – Professor na Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona.

MODERADORA:
Dina Soares

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