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Atribuídos os Gazeta 2012

15 de Julho de 2013


José António Cerejo (imprensa), Rita Colaço (rádio),Cândida Pinto, João Nuno Assunção e Jorge Pelicano (televisão), Bruno Castanheira (fotografia), Tiago Carrasco, João Fontes e João Henriques (multimédia) foram os vencedores dos Prémios Gazeta 2012. O Prémio Gazeta de Mérito foi atribuído ao jornalista Germano Silva e o Prémio Gazeta de Imprensa Regional coube ao “Folha de Montemor-o-Novo”.

O júri manifestou a sua satisfação pelo significativo número de trabalhos (mais de uma centena) apresentados, revelador do continuado interesse no seio da classe pelos mais prestigiados galardões atribuídos aos jornalistas em Portugal, com o patrocínio exclusivo da Caixa Geral de Depósitos.

Atribuídos os Gazeta 2012

Reunido no Clube de Jornalistas no dia 10 de Julho para deliberar sobre a atribuição dos prémios relativos a 2012, o Júri dos Prémios Gazeta manifestou a sua satisfação pelo significativo número de trabalhos (mais de uma centena) apresentados nas diversas modalidades a concurso, revelador do continuado interesse no seio da classe pelos mais prestigiados galardões atribuídos aos jornalistas em Portugal, com o patrocínio exclusivo da Caixa Geral de Depósitos.

O Prémio Gazeta de Mérito foi atribuído ao jornalista Germano Silva (Penafiel, 1931), profissional com uma longa e prestigiante carreira no “Jornal de Notícias”, onde ingressou em 1956, percorrendo todos os escalões da profissão: estagiário, repórter informador, repórter, redator e chefe da Redação. Aposentou-se em 1996, mas continua ligado ao JN, onde mantém a coluna dominical “À Descoberta do Porto”. Foi dirigente sindical e membro do Conselho de Imprensa. Pertenceu aos corpos gerentes do Teatro Experimental do Porto, da Cooperativa Árvore e da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, de que é presidente da Assembleia Geral. É sócio fundador do Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende. Foi correspondente do semanário Expresso no Porto e, nesta cidade, exerceu também por largos anos o cargo de delegado do desaparecido semanário O Jornal e da Visão, onde ainda colabora com uma crónica semanal dedicada ao Porto.

O Prémio Gazeta de Imprensa foi atribuído a José António Cerejo pelo conjunto de reportagens, publicado no jornal Público, intitulado “Tecnoforma”, que se revela um reconfortante exemplo do bom jornalismo de investigação, caracterizado pelo competente cruzamento entre a recolha de depoimentos e uma minuciosa busca documental, pelo cuidadoso cruzamento de fontes, pela escrita simples, clara, rigorosa e escorreita.

O Prémio Gazeta de Rádio foi atribuído a Rita Colaço, da Antena 1, autora de “A rua é um parlamento”, um trabalho que parte da actualidade do país para uma reflexão sobre a cidadania e a livre manifestação de ideias e opiniões. Através de registos sonoros expressivos e variados, a jornalista compõe um retrato fiel do protesto, cruzando diversos pontos de vista.

O Prémio Gazeta de Televisão foi atribuído à série de reportagens “Momentos de Mudança”, da autoria de Cândida Pinto, João Nuno Assunção e Jorge Pelicano. Trata-se de um trabalho inovador não apenas pela concepção e desenvolvimento  da ideia subjacente aos nove episódios em que se desdobra e sua intrínseca ligação aos problemas com que o País se confronta, mas também pela alta qualidade da imagem captada por uma câmara digital super 35mm, na linha do cinematic journalism.

O Prémio Gazeta de Fotografia foi atribuído a Bruno Castanheira pelo conjunto de fotos publicadas no jornal i, caracterizadas por um apurado tratamento a preto e branco de situações reais fixadas com sensibilidade e sentido jornalístico, proporcionando uma impressiva ilustração do título dos trabalhos – que a nós, portugueses, muito diz: “Atenas. Onde a crise criou uma catástrofe social”.

O Prémio Gazeta de Multimédia foi atribuído a Tiago Carrasco, João Fontes e João Henriques, pelo trabalho “A Estrada da Revolução”, efectuado em diversos países do mundo árabe. Os três jornalistas, cujo projecto consistiu em partir como freelancers para o Médio Oriente, dispostos a correr os perigos inerentes à instabilidade existente naquelas regiões, foram narrando, dia a dia, através de texto, vídeo e fotografia, de elevada qualidade jornalística e grande interesse informativo, designadamente num site que criaram para o efeito, os acontecimentos a que assistiram, contribuindo, assim, para uma melhor compreensão dos processos de transformação política e social ali em curso.

O júri decidiu não atribuir o Prémio Gazeta Revelação, devido ao reduzido número e fraca qualidade dos trabalhos concorrentes.

O Prémio Gazeta de Imprensa Regional, atribuído pela Direcção do Clube de Jornalistas, coube ao “Folha de Montemor-o-Novo”. Fundado em 1989 e de periodicidade mensal, este ainda jovem jornal tem sabido – graças a um projecto de voluntariado dos seus colaboradores e a uma linha editorial rigorosa e plural, atenta à realidade local e aos grandes temas da região alentejana – resistir às crescentes dificuldades da imprensa regional e tornar-se órgão de referência no vasto concelho montemorense.

Composição do Júri: Eugénio Alves (CJ), Daniel Ricardo (CJ), Elizabete Caramelo (docente universitária), Eva Henningsen (Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernando Cascais (docente universitário), Fernanda Bizarro (free-lancer), Fernando Correia (jornalista e docente universitário), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (docente universitário) e José Manuel Paquete de Oliveira (sociólogo e docente universitário).

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