Segundo um estudo recente, em alguns meios de comunicação podem ser detectadas até oito estratégias diferentes na difusão do chamado “discurso do ódio”. O  Observatorio del Discurso del Odio en los Medios identifica, por um lado, insultos e injúrias, sobretudo contra o colectivo muçulmano; reprodução não crítica de discurso do ódio de políticos de extrema-direita, como Marie le Pen o Gert Wilders; deslegitimização de actores ou acções que, segundo os media, combatem o discurso do ódio ou defendem a não discriminação; busca de informações de todo o mundo que confirmem os preconceitos e estereótipos do meio; visualização da origem, a cor da pele, a etnia, a cultura ou a religião em informações de delinquência, abusos sexuais ou terrorismo quando não são relevantes para a notícia; uso de fotografías ou vídeos, às vezes titulados ou editados, que confirmem preconceitos ou estereótipos; notícias opinativas fora da secção de opinião com preconceitos ou estereótipos; produção de notícias que veiculem la vitimização dos “actores-nós”, identificados por estes meios como a população autóctone branca. (Miquel Pellicer)
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