À medida que a invasão russa da Ucrânia se transforma num ataque em grande escala, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) pede a proteção dos jornalistas ucranianos, tal como dos repórteres internacionais e trabalhadores da área dos media que se juntam a eles na cobertura deste conflito.
“Neste momento crítico, é crucial que todas as partes envolvidas reconheçam que os jornalistas são civis sob o Direito Internacional Humanitário, e os seus direitos devem ser respeitados e protegidos”, disse o Diretor Executivo do CPJ, Robert Mahoney. “Isso também se aplica à proteção das instalações e equipamentos utilizados para relatar e divulgar notícias”.
Com Guia para Jornalistas em Cenário de Guerra [1] e Informações sobre Acesso a Internet [2]
“Com a desinformação tornar-se cada vez mais uma ferramenta comum para a guerra, o trabalho dos jornalistas e o fluxo de informações livres e independentes devem ser protegidos, de acordo com a Resolução 2222 (2015) do Conselho de Segurança das Nações Unidas [3] sobre a proteção de jornalistas e profissionais de media que trabalham em áreas de conflito”, acrescentou Mahoney.
O CPJ também pede a todas as organizações multilaterais e países individuais que apoiem a Ucrânia para garantir que o público receba informações precisas – e não desinformação, com agendas políticas – neste momento crucial. Essas entidades e governos devem estender a proteção necessária para evitar a supressão da Internet e garantir que outras infraestruturas de telecomunicações e de transmissão essenciais para o acesso à informação permaneçam intactas.
O CPJ incentiva os jornalistas a utilizarem as suas informações de segurança, incluindo orientações sobre reportagens de guerra, que estão disponíveis em inglês [1] e ucraniano [4], bem como informações de segurança sobre acesso a Internet, em inglês [2], ucraniano [5] e russo [6]. As equipas regionais e de emergência do CPJ continuam a monitorizar os desenvolvimentos para ajudar a manter os jornalistas seguros e o mundo informado.