O australiano John Pilger trabalhou durante mais de cinco décadas como repórter e documentarista, cobrindo guerras e conflitos em todo o mundo. O premiado jornalista entende que o mundo está numa conjuntura geopolítica mais perigosa do que a da crise dos misseis cubanos em 1962. Pilger explica, numa entrevista, que isto acontece porque o “excepcionalismo” americano – que equipara à Alemanha nazi – evoluiu para uma fase hiper-desonesta. O permanente denegrecer da Rússia pelos media americanos e ocidentais mostra que restam poucas linhas vermelhas para travarem uma agressão contra Moscovo, como houve, pelo menos, na passada guerra fria.
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