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A rajada de vento que passa

Há depois que elaborar um livro de estilo (geralmente inexistente, ultrapassado ou ignorado). Porque cada jornal tem de ter a sua personalidade própria. Definindo claramente, por exemplo, a função da crónica (para evitar o umbigocentrismo e a fulanização), da entrevista (para não cair em conversas intermináveis e compinchistas), da reportagem (que deve relatar o que foi visto e ouvido, e não transformar-se em editorialismo de sabichão-novo), da análise (sólida, sintética, obra de autêntico especialista). (Nobre-Correia)
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