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RTP: Um inquérito sem espuma, como as imperiais mortas

6 de Dezembro de 2012


O principal visado pelo inquérito interno da RTP ao caso das imagens, Nuno Santos, diz que não conhece as provas recolhidas, refuta as conclusões e diz no Parlamento que só fala sobre certos SMS se mandarem sair os jornalistas. Além disso, demitiu-se antes do inquérito, mas queixa-se de que foi saneado politicamente. O presidente da administração queria falar no Parlamento à porta fechada, fora dos ouvidos dos jornalistas, e insiste em que a matéria de prova deve ficar confidencial. Um subdirector de Informação diz que a verdade não é para ser apurada nos jornais, o que não deixa de ter a sua graça. O director-adjunto de Informação veio dizer que não se tinha demitido. Do inquérito da RTP sabe-se muito pouco e o que se sabe deixa mais dúvidas que certezas. É um inquérito sem espuma, como as imperiais mortas. Talvez nem se pareça com cerveja. Talvez saiba mais a laranjada. Aguardemos. (JAG)

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