Bolívia. O golpe: cinco lições
Há que estudar os manuais publicados por diversas agências dos EUA e dos seus porta-vozes disfarçados de académicos ou jornalistas para poder perceber a tempo os sinais da ofensiva. Esses escritos invariavelmente ressaltam a necessidade de destruir a reputação do líder popular, o que no jargão especializado se chama assassinato do personagem (“character assassination”) qualificando-o de ladrão, corrupto, ditador ou ignorante. Esta é a tarefa confiada a comunicadores sociais, autoproclamados como “jornalistas independentes”, que em favor do seu controle quase monopólico dos media perfuram o cérebro da população com tais difamações, acompanhadas, no caso presente, por mensagens de ódio contra os povos originários e os pobres em geral. (Atilio Boron)
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