Ao contrário de outros termos que podem ser aplicados em situações semelhantes, a palavra migrante aparece desprovida de contexto, sem um im- ou um em- associados para indicarem que as pessoas que descreve têm histórias ou futuro — escreve o jornalista Daniel Trilling, num excelente ensaio publicado no “Guardian”. «Em vez disso», acrescenta, «ela implica um interminável presente: são migrantes, movem-se, é isso que fazem.É uma forma de descrição que, até 2015, eu poderia esperar ver com maior frequência em documentários da natureza, aplicada a animais em vez de seres humanos».
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