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Brasil: A morte do Jornalismo

26 de Junho de 2019


Uma noção elementar para se entender o processo de desvirtuamento que perpassa isso que agora é chamado de jornalismo nos é dada pelos autores Richard Rudin e Trevor Ibbotson em Introdução ao Jornalismo. Na definição por eles apresentada, “o jornalismo consiste, basicamente, em contextualizar (grifo meu) acontecimentos, ideias, informações e controvérsias”. (RUDIN e IBBOTSON, 2008). Entretanto, o que se constata é a total negligência com a necessidade de contextualização, pois, ao contrário, muitas vezes o material produzido é caracterizado pela descontextualização proposital, ou mesmo involuntária, que propicia a publicação de qualquer coisa, menos de produtos jornalísticos de qualidade. Além disso, é notória a ausência de controvérsias, fazendo com que possamos pressupor a nítida intenção de privilegiar exclusivamente um ponto de vista, e as matérias se configuram dentro de parâmetros do pensamento único, ou da célebre espiral do silêncio. (João Somma Neto)

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