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Pauladas e pontapés na liberdade de expressão

Queremos um jornalismo que há décadas dá palco a Mário Machado e até nos conta detalhes da sua vida romântica no registo “no peito de um skinhead também bate um coração” mas não esclarece se foi feita justiça às suas vítimas? (Vasco M. Barreto)

Pauladas e pontapés na liberdade de expressão

“Quero balizar a liberdade de expressão” seria uma afirmação polémica. Roubar maçãs é um crime. Descrever Mário Machado (MM) como um “autor de declarações polémicas” (Goucha) ou alguém “culpado de crimes” [1] (José Pacheco Pereira, JPP) é recorrer a eufemismos ignorantes ou provocatórios.

Independentemente do que possamos pensar sobre a liberdade de expressão, qualquer texto que mencione o mais famoso neonazi da pátria deve incluir uma referência a Alcindo Monteiro, Manuel Domingos Silva, Contreiras Ferreira, Alberto Adriano, Fausto Soares, João Soares e Matias de Almeida, entre outros, que a 10 de Junho de 1995 foram agredidos à paulada e aos pontapés no corpo e na cabeça por skinheads