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A intolerável arrogância de um jovem chefe!

«Há cinquenta e dois anos que frequento diariamente os média europeus, por gosto, primeiro, e por dever profissional, logo quase de seguida. Nunca por nunca ser vi o diretor de um média insultar um ministro do governo do seu país. Foi agora o caso, em Portugal, com um jovem diretor da informação de uma televisão propriedade de um grupo espanhol.» (Nobre Correia)

O dito funcionário do grupo Prisa fê-lo para mais num tom de arrogância intolerável. Mas é verdade que isso não deveria ter-me espantado, quando ouvi o dito jovem, há poucos anos, num colóquio na Universidade da Beira Interior, afirmar com um inacreditável desplante que havia “demasiados jornais diários em Portugal”. Uma enormidade que ele não teria proferido se conhecesse minimamente o assunto sobre o qual se permitiu no entanto ser orador.

Estamos assim : a arrogância impera em boa parte do meio jornalístico português. Mas felizmente que há raros personagens como o ministro João Cravinho que ousam afrontar a quem colabora com fascistas e lhes abre as portas de uma média, sob pretexto de um pluralismo que o assassino de extrema direita manifestamente nunca quis respeitar…

Esperemos pois que o executivo da ERC saiba ser digno da sua missão e ter a coragem de aplicar a sanção dura que se impõe. E que o Ministério Público assuma as suas responsabilidade perante os imperativos da Constituição da República…

ADENDA
Quanto ao apresentador da dita emissão, coitado ! Vivo em Portugal há apenas seis anos e já não sei quantas vezes li que é homossexual e o vi até falar do marido ou do companheiro ou lá do que é. Coitado do homem : não deve ter um conhecimento mínimo da História e saber como é que os fascistas e os nazis trataram os homossexuais. A não ser que o dito apresentador tenha também uma vocação escondida de masoquista…

J.-M. Nobre-Correia,

Facebook, 5 de janeiro de 2019.