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Um grito contra o silêncio e a indiferença

2 de Dezembro de 2018


O general médico Bargão dos Santos, que logo a seguir a Abril foi Director de Informação da RTP (ainda estava longe de chegar ao generalato…), continua altamente combativo e anda a lutar denodadamente, entre outras causas, pela reabilitação dos hospitais militares entretanto fechados e a apodrecer. Um desperdício e um crime num País tão carenciado como é o nosso. Para vergonha de todos nós. É uma causa justíssima e que muito interessa – ou devia interessar – a toda a população, a todos os militares e a todos os políticos. (RC)

Como é hábito, a generalidade dos meios de comunicação, por norma, guarda, de Conrado, o prudente silêncio. E não faz eco da luta séria, incansável e exemplar de Bargão dos Santos e muitos outros militares. Hoje, o general enviou para amigos, que são muitos, um texto intitulado “Porque se calam? Porque ficamos quietos?” que merece ser lido e divulgado. Um texto onde o Presidente da República, Comandante-Chefe das Forças Armadas, aparece em destaque. Pelo seu ruidoso silêncio.

Ribeiro Cardoso

 

PORQUE SE CALAM E PORQUE FICAMOS QUIETOS ?

Porque será que o nosso Presidente da República esteve mais uma vez algures e ainda hoje, a abraçar num evento relacionado, a causa dos “Cuidados Paliativos”, sempre coberto aliás por uma oportuna comunicação social e não tenha sido ainda capaz, como Comandante Supremo das Forças Armadas (por mais insignificantes que sejam),a responder a uma manifestação pública sobejamente divulgada sobre os ex-Hospitais Militares?

Hospitais Militares estes, alienados, fechados e degradados há mais de quatro anos, com uma perda efectiva de cerca de 400 camas( até como reserva estratégica perante uma calamidade ou catástrofe) e tão necessárias para civis, militares e sobretudo ex- combatentes da guerra em África, dispersos por todo o País, em reconhecido sofrimento?

Mas sobretudo e ainda, quando esta questão lhe foi igualmente dada a conhecer de forma detalhada e quase misericordiosa, por um Oficial General em carta pública, há muitos meses e sem a atenção de uma qualquer resposta.

E já agora, porque razão não foi ainda discutida ( por direito próprio, com mais de 4000 assinaturas) em plenário da Assembleia da República uma Petição Pública sobre este assunto, a que o Bloco de Esquerda se mostrou na altura, tão oportunamente motivado?

Bargão dos Santos , 30/11/2018

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