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As mil caras de Charlie

16 de Janeiro de 2015


As réplicas dos terramotos correspondem ao ajustamento progressivo das placas, a oscilação que acaba no equilíbrio. Com o terramoto político e social que foi o atentado de Paris está a acontecer algo semelhante — depois da imediata explosão de comentários, entre o inteligente e o desvairado, assistimos agora a reflexões mais profundas e racionais, pautadas pelo equilíbrio emocional. Até ao desfile de domingo, todos diziam querer ser Charlie, desde os que sabemos que nunca quiseram sê-lo até essa imensa maioria que nem sequer sabia o que era o “Charlie Hebdo”. É tempo, agora, de cada um segurar outro dístico. “Eu sou eu… e sou todos os outros”. É mais uma oportunidade de repensar a nossa relação com o mundo. Convido-vos a ler os dois textos que se seguem e a tirar as possíveis conclusões. (JAG)

» “Sou o Charlie” (Ângelo Alves)
» “Os Blair são tão terroristas quanto os do Charlie” (Avelãs Nunes)

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