E se o “Expresso” mudasse o nome para “Exp” ?
As reorganizações, reestruturações, reformulações e outros “ões” que parece serem uma obsessão do mundo da imprensa não têm dado os resultados esperados. Em geral, os indicadores pioram e os poucos casos de êxito coincidem com um forte investimento nos quadros e nos conteúdos. Em França, assistimos a intervenções de natureza diferente em jornais cujas vendas estavam em queda livre e que tinham uma situação financeira periclitante. Em todos houve despedimentos. O que não se esperava é que uma publicação sólida e com uma audiência estável como é o “Nouvel Observateur” viesse anunciar uma mudança em que o único sinal concreto é a troca do título de 50 anos “Le Nouvel Observateur” para a quase onomatopeia “L’Obs”. Os objectivos enunciados pelo director do magazine numa espécie de promo entrevista podem ser subscritos pelo director de qualquer publicação, excepto a insólita declaração de que o semanário pretende «criar realidade». A “mudança” começa no dia 23. Vamos esperar para ver. (JAG)
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